Embora distante,
Tão longe de mim,
TUAS mãos permanecem,
Em nosso jardim.
Ainda te vejo,
No nosso quintal,
Cuidando das plantas
E do roseiral.
Até o'abacateiro,
Tua falta sentiu,
Soltou todas folhas,
O fruto, quem viu?
Teu cheiro, nas rosas,
Inda posso sentir,
Me ferem os espinhos,
Eu clamo por ti.
Enquanto a saudade,
Me queima o peito,
As lágrimas me tomam,
Esquecer-te...que jeito?
Maria Isabel Sartorio Santos
© Todos os direitos reservados
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