Capito no cerúleo do céu
O desenhar das nuvens
Que muito dizia, diante
Da ventania, e a sombra da árvore
Que aconchegava-me.
Seus cabelos voavam, feito
Pena, e seu sorriso
Encantava-me como
A luz do final da tarde,
E novamente o amanhecer.
Debruço-me diante o papel
Para escrever palavras
Curvas e arquitetadas,
Desenho a sua face
Milhares de vezes,
Até chegar a perfeição:
- Beleza extrema.

 

 

Valter Bitencourt Júnior
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