Nascido em meio a estação da renovação,
Onde o belo se amarela,
Despredendendo de seus galhos,
Sua beleza se esparrama pelo chão.
Precede sempre a estação mais fria,
Onde até a natureza se põem em reflexão,
Mas como o outono vivo de renovações,
Assim como todo ciclo na vida
O inverno recolhe,
O primaveril faz desabrochar,
Para bilhar ao sol do verão.
E mais uma vez, dar início no ciclo então.
Sou sujeito ao tempo,
Que por não ter sentimento,
Não respeita suplicas, nem lamentos,
Por isso, não o perco,
Tento viver o pleno,
Sem muitos lamentos
Sejam dias bons ou ruins,
Marque todos em seus escritos,
Rabiscos e desenhos,
Pois, só assim se lembraram
E as memórias vida terão,
Nas histórias deixadas,
Para ser contadas quando a saudade,
Apertar no coração.
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