Por onde ando,
Quando penso
Sempre vejo,
O tempo todo,
Sem parar,
Sem cessar,
Sem limites,
O abuso de Poder,
A escravidão está no ar,
Escravidão é o que há!
Trabalhos extenuantes,
Sem sentido algum,
Sem fedor,
Sem cheiro,
Sem poesia,
Apenas para sobreviver,
ora, isso é muito pouco,
quase nada.
Labores inconstantes,
Inconsistentes,
Arrepiantes,
Alienantes,
Pedantes!
O homem continua a massacrar o próprio homem!
Humilhando, Pisando, Mandando
Naquele que tem pouco dinheiro.
A escravidão continua,
Sutil,
Viril,
É o homem pueril!
A sobrevivência deixa o infeliz sem pensar
Que na verdade, o homem não precisa de maus tratos do próprio homem,
O homem poderia ajudar o homem, o homem poderia fazer o que gosta.
O salário disfarça a escravidão,
Talvez seja dela um próprio reflexo.
O homem é escravo do Governo,
É escravo do Patrão,
Muitas vezes, até, do próprio Guardião!
Sempre que há abuso de poder,
Existe Covardia,
Existe dependência
Existe escravidão,
Existe desolação,
É decretada a pior das mortes,
A morte do homem que morto por dentro,
Ainda vive, cheio de desesperanças,
Cheio de Subordinação!
© Todos os direitos reservados