NONAGÉSIMO ANO SUPERADO
Vou me equilibrando com excelência.
Nesta bola que é o mundo,
Embora haja nele abismos profundos
Existem alguém que ao tempo desafia
Não quero ser recordista nele,
Pois que existem muitos a desafia-lo,
Hoje sou um saco de e pele e ossos,
Que ganharei a outros supera-los?
Nonagésimo ano superado,
Porém não é essa minha vontade,
Sinto o mundo uma casa velha sem telhado
E o seu futuro afogado na iniquidade
Estão enterrando o ontem em sepultura funda,
Deixando para traz a quem a humanidade muito deve,
A diversidade humana é maléfica e profunda,
E a desafia-la o homem petulante se atreve

Não nego que me assusto com minha idade, mas com o amanhã. Sou consciente do meu limite e sem queixa me vou. Em casa e feliz
19/04/2019
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