CAMINHAR SOBRE O LODO

 
Oh! Pensamentos meus que saem por aí a vadear,
Porque me deixo levar a teu convite!?
Sei das minhas fraquezas e quedo sem lutar,
Basta que me acenes, que este fraco não resiste
 
É como caminhar sobre o lodo sem prever escorregão,
E se tal possibilidade existe e pode acontecer,
Tendo por consequência, um impropério ou um palavrão,
Quiçá não venha algo muito pior, morrer! 
 
Não sei se o tempo passa por nós ou se por ele passamos,
Só sei que me transpassa um horror,
E tolhido de corpo e alma, certeza tenho que prantearemos
Passar pela vida sem saber do amor.
 
Arfa meu peito, a agonia muito me dói
Mas não me ouço em oração
E o arrependimento me corrói.
Sem misericórdia por condenação!!

 

Creio não haver maior agonia que a incerteza do amanhã que.dá-nos um frio na alma ante o sim e o não.
Como será o amanhã!

Em casa vergado ao peso dos anos