COMO NÃO TE BUSCAR

COMO NÃO TE BUSCAR


Como não te buscar, como não querer te amar.
Quantas e quantas vezes que a vida me jogou em teus braços,
Nesse corpo reconhecido pelo meu.
Dois corações que sempre bateram em sintonia,
Gozos e fúrias, pouco depois da dor da distância,
Das saudades, neves glaciais...
Teu Sorriso enobrece, tom de voz que me emudece
Por fazer-me feliz,
Sou teu Cavaleiro, podeis sabe-lo
Que sempre de joelhos tem todo o zelo,
Em frente a causas celestiais...
Como não amar estes olhos, janelas de áureo palácio
Dois topázios preciosos e luzentes.
Toda a complexidade de tua alma carente,
São reflexos da Lua platina,
Correndo por entre sombras de catedrais.
Explorador de íntimos segredos, correntes e fontes
Dos vales e montanhas que me perdi para sempre.
Entre tons de pele, pelos e fadas a buscar desejos,
Construí castelos e pontes  
Para repousar no mais profundo de teu ser.


William J.C. Marmonti Di Gaeta
22.11.2018