Meu amor mais magnífico,
Que saudade exponencial
De ti, neste domingo lúdico,
De radiante sol outonal!
Da janela translúcida de me casa
A olhar a floresta em resplendor,
Que tem de teus olhos, a oliva cor,
Sinto vontade de ter asas.
Mas em Deus eu me regozijo
Com a infinitude de teu amor;
Ainda que me acelerem os suspiros,
Ainda que avolume no âmago, o rubor.
Há lá na natureza, ao derredor,
De todos os seres, uma sinfonia;
E cá dentro do espírito, um torpor
Reverbera em incontidas alegrias.
O brilho resplandece em mim,
Desde o nosso primeiro olhar;
E queira Deus que não tenha fim,
Até quando nossa viagem findar.
Pois o teu bem que me encanta
Sequer carece de presença carnal;
Meu amor por ti se agiganta
Só pela tua existência espiritual.
É um resiliente elo
Que nem requer reciprocidade.
Meu amor, o tanto que te quero,
É sem paralelo.
É singular estado de felicidade!
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele