A rigidez do ser
petrifica o coração
e faz esquecer
a caridade e a compaixão.
Parado sou ameaçado
a desfalecer no desfiladeiro.
Sua luz me deixa deslumbrado
e me tira do momento derradeiro.
Já barro molhado,
deixo de ser pedra,
sinto-me amado.
Molda-me um corpo,
à Lázaro, renova o meu ser
e vivo, abandonando o ser morto.
Ana Moraes de Oliveira Rosa
© Todos os direitos reservados
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