A saudade que eu carrego
Não é pouca nem é recente,
Faz inundar meus olhos,
Arrepia o coração
Se infiltrando em minha mente,
Seja em meus sonhos à noite
Ou em meu subconsciente
Traz detalhes do passado,
Momentos eternizados
Para dentro do meu presente
Vem, de onde nem sei,
Ela também não marca hora,
Chega sem pedir licença,
Arrombando aa portas
De certa forma me amola,
E metaforizado as coisas
Não sei mais o que fazer
É tudo muito delicado
Preciso me livrar do passado
Seu realmente quiser viver.
Me consome noite e dia,
Enchendo minha paciência,
Eu amo demais um alguém,
Que já se foi e a saudade é consequência,
Fazer o que?
A saudade é imprevisível,
Temos que ter paciência,
Para suportar esta dor terrível,
Que não tem nenhum remédio,
Nem solução, nem curativo
Faz em mim sua morada
E do meu coração o seu abrigo.
por Júnio Liberato
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