Galga antiga imagem solitária, quando.
A noite dorme, sob aquelas lembranças.
Aragem fresca, e lindo sonho visitando.
Uma saudade, em revertida esperança.
 
Repentinamente, a vida e seu andamento.
Estipulado estilo, escrevendo um recado.
Completos milênios, naqueles momentos.
Porém, só um tempo, no tempo acordado.
 
As estrelas da esquina, única  felicidade.
Que repentinamente, também escapuliu.
Tantos sonhos, construindo na verdade.
Que dormia serena, porém, ninguém viu.
 
Um afastamento, longínquo, mas banido.
Sob uma abóbada, pintura celeste azulada.
Contudo, sonho apagado, jamais inferido.
Ainda tenta mostrar, a imagem registrada.
 
Visto, dentro do tempo, vivacidade, ainda.
Ás vezes insiste, copiosas e noturnas visitas.
Como uma esquina dobrada, a visão finda.
Distraído semblante, caindo como escritas.

izildinha renzo
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