Estátua no meio do caminho

Numa montanha elevada

No silêncio sacro da madrugada

Olhos pro alto na noite em breu 

A admirar as estrelas cintilantes 

Nelas eu vi teu semblante

E o brilho turquesa dos olhos teus

Vi o teu bailar de princesa 

Por entre a via láctea

Tamanha era a profusão 

De luzes no infinito

Que eu tive a impressão 

De que poderia tocar o céu 

Com a palma de minha mão 

E embevecido com o fulgor das cadentes 

Riscando o véu multicor

Senti meu coração incandescente 

Feito o céu; só que de amor!!!