Meus lábios nos teus, donzela,
No fogo da paixão que corrói!
Não penso em ser teu herói,
Mas te quero, minha aquarela...
 
Em teus seios róseos, beijo-te!
Em teu corpo virgem, eis o meu
Que sensualmente não é ateu
E que te deseja, pois sou apodi
 
Nos remelexos e supra aventura!
Observo-te na volúpia mais pura
E me encaixo em ti, com ardor...
 
Horas insanas no cio que decreta
As nuances do viço da carne ereta
Que nada mais é, senão mui amor!
 
 
DE  Ivan de Oliveira Melo

 
 

Ivan de Oliveira Melo
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