Será que amor e paixão são como produtos
Que possuem um determinado prazo de validade
E quando este chega, apodrecem, atingem inutilidade,
E se tornam vãos e fúteis todos os seus frutos?
Não conheço uma fórmula para renovar a felicidade,
A qual, os encantos iniciais possuem, quando brutos.
Como não criar expectativas e construir redutos,
Ao ser assinalado por algo que parece ser para a eternidade?
Mas muitas vezes as mudanças perdem a graça...
A alegria e vontade, o bem querer converte-se em desgraça
E vem a amargura de um desejo de partir, que é invencível...
Não há como prever. Ocorre. Não há desculpas.
Sentimentos sem fibras apagam no fumaçar de culpas
E como a carne sob o sol cálido, chega o momento perecível...
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