Diante do imenso palco chamado vida
O perfil dos que sobrevivem é de ruína,
São artistas mundanos em cada esquina
Que extirpam a existência sem medicina.
 
Ah! Um mundo dentro do universo hostil
Já contaminado por mirabolantes faíscas
Que envenenam de poluição as odaliscas
Dum éter onde vivem o velho e o infantil.
 
Perante o orbe enfermo e já sem ecologia
Ainda trotam de lascívia sobre a ideologia:
O amor tudo resolve porque ele é mágico!
 
Não! Sistemas políticos devassos e cruéis;
Violência, drogas, fraudes: são chaminés
Da brasa que tosta sobre um ser letárgico!
 
 

 
DE  Ivan de Oliveira Melo

Ivan de Oliveira Melo
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