Atraente amor, provocante de tanta atração.
Conivente com a saudade, amiga da solidão.
Dentre águas cristalinas de minha memória.
Qualquer coisa imbuída versando uma glória.
Porque pretendes provocar uma dor assim?
Controlando meus impulsos dentro de mim.
Eu inquieta, esperando á janela a multidão.
Quando, regado á distância mantido tu então.
Atraente amor, sem palavras, tu contaminas.
Minhas arestas, repudiadas, tão repentinas.
Instituindo contudo, o descumprimento vital.
Reprimindo as minhas lembranças, para tal.
Atraindo minha dor, segues assim contente.
Distraído julgando amar, fere e nunca sente.
Atraente amor, contudo siga em harmonia.
Eu,coração melindrado, em plena disritmia.
izildinha renzo
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