Lenta música ecoando nas profundezas da mente.
Distorção da realidade a qual me convence
A crer que tudo é hórrido e inimigo, e tudo me pertence
Enquanto insânia obsessiva, força negra e demente...
Tranquem-me em um quarto solitário de imundo asilo.
Ignorem o ser e o mundo tratando-os como cobaias
De experiências medonhas do que é a vida e que tu ensaias
Numa espécie de teatro de dor onde me aniquilo!
Vou cabisbaixo e certo de que sou a anomalia
Que infecta a realidade e por isto mereço o pó em que me isolo
Feito a traça, o inseto que se prolifera parasita...
Dreno a tudo e por isto eis-me na solitária sombria...
Choques elétricos no distinto paciente, amarrem-no ao solo,
Porque a sociedade trata os diferentes com raiva infinita!
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