O lastro



O lastro, que lastreava minha veia
Parece que se extinguiu, evaporou
Não sinto mais o norte, que norteia
Parece sumida, a veia que parou
 
Ou eu, já disse tudo que podia
Ou já, nada tenho para dizer
Sinto nisso uma grande nostalgia
Ou quem sabe, estou perto de morrer
 
Morre-se aos poucos, devagarinho
Deixamos esta vida lentamente,
Tropeçamos nos rumos do caminho
 
Vamos perdendo dia após dia
A existência.  E eternamente
A morte, é o mal que nos vigia !
 
São Paulo, 23/04/2018 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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