Guardei tantas lembranças, e agora.
Nem sabendo, onde eu as colocarei.
Algumas deixei, que fossem embora.
Outras, eu, bem guardadas, guardei.
 
O tempo passa, e um monte imenso.
Acumuladas dentro, do pensamento.
São tantas delas, ocorreu até penso.
E nem as consigo, jogá-las ao vento.
 
Porque as lembranças, me mantêm.
Viva como, um anjo bom, e velando.
Pelas imagens, que com elas vêm.
A nova, emoção em mim, atrelando.
 
Queridas lembranças, que comigo.
Permanecerão, apertadas, porém.
Á vida permite lembrar, e bendigo.
Triste sendo, se lembrança, não tem.

 

 

izildinha renzo
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