Sou este coração, dirigindo tal razão.

Fugitivo e doce, ás vezes, a explosão.

Presidiário entre poesia, tanto verso.

Paixão arrebatadora, de amor imerso.

 

Zanzando triste em caminho, só meu.

Porém sempre, me pondo, ao lado teu.

Para ouvir um som, da manhã que vem.

Sol beijando areia, e a te beijar também.

 

Eterno perdão não cabe, jamais suplicar.

Seguindo a lua, para um amor, doutrinar.

Como se perdoa, adquirindo um sossego.

Sendo como for, perdoando em desapego.

 

Que me falando, como orações sinceras.

Embalada na verdade, como primaveras.

Um perdão jamais, incide desvaler tanto.

Aniquila o orgulho, expondo o lado santo.

 

Porque me ferindo,eu perdida, não sei.

Procurando uma resposta, me ausentei.

Mil vezes fostes, pelo coração, perdoado.

Pergunto porque, perdão tão humilhado.

 

 

izildinha renzo
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