A LUA COMO TESTEMUNHA

Esta noite está bem convidativa
E eu quero falar só de amor,
Pois a lua, minha cúmplice, me cativa
Com o seu fulgurante esplendor!

Retumbar que por ti sou quase louco
De amor, e que te adoro mesmo, ainda
Venerar igualmente eu acho pouco,
Tua imagem, e esta noite eu quero infinda!

Infinito é o meu contentamento
Em poder contemplar, mesmo que seja,
O teu vulto, apenas em pensamento

Que está sempre presente, e que esteja,
Pois, a musa dos poetas no firmamento
É a única testemunha benfazeja!

Autor: José Rosendo

Nazarezinho, 06 de maio de 2006