Reverência à netuno
Senhor da fluidez
Os sentimentos de maré
Da água ao vinho
Da ambivalência do viver
Esta tudo conecto... ou não.

As águas batem em sua correnteza
Na vala, no mar, nos grãos de areia
Uma onda, um grito
Mudança de fluxo, desespero
Escorrendo no chão... eu estou.

Um recipiente com água raivosa
Ou um tinto amargo?
Afinal, qual desses vai me machucar mais ?
Ou até quando vou bater em minhas paredes para encontrar um fluxo ?
Esquece... estou perdido. 

Igor Lancelot
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