Parece infinito, interminável. É como um labirinto
Escuro e pegajoso onde impera o horror.
É uma terra, um lugar onde há apatia e torpor
E onde seres bizarros bebem sangue como vinho tinto.
Ouço gargalhadas as quais sufocam o som da esperança.
Tudo corrompido neste 'Halloween' eterno!
Escancararam as portas das casas e introduziram o inferno
Em todos os cantos e conduziram a sinistra dança:
Onde alguns estavam vestidos a rigor para o baile,
Enquanto a maioria dos outros, o resto, estava em trapos.
Ditavam-se as bruxarias e condenavam-nos aos farrapos.
Cegavam-nos e amputavam-nos as mãos para cessar o braile!
Não havia caminho neste dia macabro, não havia trilha.
Alguns pensaram em fugir, outros ansiaram o suicídio;
Tantos além perderam tudo: disposição e lipídio.
Que pesadelo é este que obscurece tudo o que brilha!?
Prestem atenção, pois revelarei o que é assim tão vil:
O que compõe este terrível e longo Dia das Bruxas,
É a política nacional a esburacar o país feito as garruchas;
E os políticos corruptos que aterrorizam o Brasil!
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença