Por do Sol de Paracuru

Rompe por trás das montanhas
Diante de suas entranhas
O azul cerúleo brilhante
Qual fosse um diamante
Dista mirante do arrebol
Com o por do sol
A brilhar as areias brancas das dunas
Germina nítida formosura
Da beleza imposta ao oeste poente
Proeminente e dista doçura
De uma tarde distraída
Esvazia-se insolvente.
Surge a lua e as estrelas
Rompe-se proeminente da escuridão
Disfarça a imensa solidão
Do olhar terno que centelha.

 
João Marques

Joao Marques de Farias
© Todos os direitos reservados