Queres o meu sim(voto)?
Conquista-me
Atenda os meus caprichos
E por ti pintarei o dedo
Mas saiba que não sou fácil
Porque a minha tela não tem cor.
Não sou da esquerda nem da direita
Do centro?
nem faço ideia
Fanfarronaste o que tinhas ontem
lá fora com outras
E agora me necessitas?
Conquista-me se poderes
E tu tagarela? O que tens pra me dar?
De promessas estou farta
Mima-me, acarinha-me
E eu serei toda sua
Chama-me o nome que quiseres
Puta?!! Até nem ligo.
Pois A única eu sou
E escolha tu não tens
Paga-me, compra-me
Mas não aceito kilape
De promessas estou farta
Por ser de casa não me valorizas
Mas fora gastaste em hotéis, carros e viagens de luxo
Se me comes agora
Me pagas na hora
De promessa estou farta
Só tens cheque e divisa?
Eu facilito-te a vida.
Paga-me com pão,
Com água potável,
Paga-me com escola,
Com saúde e bem estar,
Deposita-me estradas, pontes
E habitação
Paga-me com luz e
Transporte público que flui
Aceito livros,
liberdades e direitos fundamentais
Paga-me com arroz e feijão
E tomates se forem vermelhos
Se pagares, dou-te todas as Posições:
Da amarelinha ou azulinha
Da pretxinha ou verdinha
Da laranjinha ou branquinha
Da vermelhinha ou de todas elas misturadas com galo, com estrela, rosa ou plantas
E
Não te vais arrepender
Porque até fingir orgasmos
Sei fazer na perfeição
Se assim me mimares
Dou-te até F.... de graça!
By Martinho Augusto.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não crie obras derivadas dele