Vejo muito do início do século XX neste século XXI.
Agora também vejo o século XIX.
Vamos vivendo retrospectivamente.
Vamos perdendo ao invés de ganhar.
O mundo inteiro está assim:
Trazendo à tona o bolor dos novos tempos.
Na idade da pedra lascada das tecnologias,
Qual será a carroça que me substituirá
Na labuta de entregador expresso?
Quantos pés terei de beijar
Para me manter em um emprego?
Devo vender-me por um prato de ração aguada
E um lugar para dormir?
Prefiro lutar, francamente falando...
Mas este sou eu, os outros, sei lá...
Quantos querem ou acatam à escravidão moderna
Do glorioso futuro à nossa frente...?
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença