Deixei-a perto, mas não no coração
Talvez por desventuras da vida nossos olhares jamais se cruzarão
Todavia ainda ouço o cantar de rouxinóis da viagem na croácia
Enquanto meus olhos se perdem numa leitura à sombra de uma acácia
Serei eu escravo de mim?
Se isso for verdade que me dês a alforria ou me leve então ao madeiro
Pra que minha carne seja açoitada e meu fim seja verdadeiro...
Um mártir? Um louco? Ou melhor, um alienista?
Acho que sofro de paixonite aguda, e meu quadro é irreversível....
O que me resta é amar e amar e amar, se não as pessoas, então ao menos as paredes...
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não crie obras derivadas dele