Vivemos em saudosismo.
Conforme a inocência desaparece, o mundo toma sua forma:
É poluído, cinza, bizarro.
(Algumas vezes queremos ver o que há de bom,
Porém, estamos sendo sinceros?).
A vida moderna, assim como a passada,
Exige responsabilidades imensas e prazeres mínimos.
Qual a graça em estar vivo, portanto?
Acordo, ligo meu computador, tomo um café
E espero o tempo passar até a hora do adormecimento.
Isto é vida?
Oh! Tédio maçante! Onde estão as emoções
Que prometeram-me para a existência?
O fardo do mundo é penoso, pois não é físico,
É mental, moral, emocional...
Não há descanso que o ceife.
Vamos seguindo trilhos que conduzem à última estação:
A da aniquilação do Eu nas mãos da sociedade.
Queria defender o combate aos tragos e às drogas;
Todavia o mundo injusto e titânico não dá trégua
Para que possamos ser felizes sem vícios ou insânias...
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