Desilusões Amorosas

Como isso é algo banalizado! Um não, uma resposta negativa de alguém que se conhece a menos de 6 meses não deve ser considerado uma desilusão amorosa.
Desilusão ocorre quando conhecemos bem a outra pessoa; é quando temos convivência, e convivência e conehcimento exigem certo tempo.
Desilusão só acontece porque nutrimos sentimentos demais por outra (seja paixão, seja amor).

Como é complicado passar por uma desilusão amorosa. Por mais que o ideal seja analisar nossas ações e pelavras e ver no que devíamos melhorar, esoclhemos (muito de nós) nos entregar a um estado depressivo; e alimentar ele com os momentos vividos lado a lado, trazer á memória a face da pessoa, seu sorriso, seu olhar.

Seja adolescente, jovem ou adulto, as desilusões nos colocam de novo no estado natural nosso de solitude (quem disse que queríamos voltar para ele naquele momento, não é?). E como, quando apaixonados ou amando, nos apegamos a pessoas mais facilmente, para desapegar após uma rejeição torna-se algo mais complicado.

Na desilusão geralmente todas as lembranças ruins somem, cair nesse engodo é perigoso. Tudo bem se lembrar dos bons momentos, mas voltar-se para a realidade e lembrar que o relacionamento não era perfeito é crucial para se sair da desilusão amorosa o quanto antes.

Mas parece que gostamos de sofrer, de colocar aquelas músicas cujas letras e melodias propiciam um sofrimento mais agudo, gostamos de ver as fotos da pessoa, de persistir em trazer à memória tudo aquilo de bom que ficou para trás com aquela pessoa, somos burros muitas vezes, sejamos francos.

Sofrer é comum? Sim. Possibilidades de um retorno rondam nossa mente? Com certeza. Mas, se tratando de possibilidades, a possibilidade de não haver mais um retorno também existe. E aí? Comum ficarmos com a primeira do que com a segunda.

É preciso voltar-se para a realidade do término da paixão ou do amor. Se recebemos um não, paciência. Lutar para reconquistar? Aí é com cada um.

Por que não sofrer um pouco e depois sair logo desse estado depressivo? Desilusões amorosas são comuns, e quem garante que novas não irão surgir logo mais no futuro?