E, seguindo-me sozinho,

Trafego meus caminhos

Que me escalam o destino,

E ordena-se que se trace, mesmo

Que se ande com calos...

E de parar nem mesmo penso,

Pois nasci propenso

De seguir como rota

O transpor do sol, no horizonte,

Deixando atraz de mim

Os meus passados dias,

E o sol, ele me castiga,

Me queima a pele, me fadiga,

Me segue em meu trajeto...

Azar o meu, em te-lo de amigo,

Se vou para o horizonte,

Ele, comigo tambem vai,

No decorrer de nossos dias,

E, nesse nosso caminhar,

Eu e o sol, vamos nos apagar,

Pois a morte nos espera

No horizonte de nossas vidas...

 

Josea de Paula
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