Veste um disfarce e a máscara de impostor.
Dança os ritos da cultura nipônica e declama poesia!
Intimamente, és uma personagem, és hipocrisia,
Pois que finges teu perfil, tua ânsia, teu amor...
Grita o que és em verdade e liberta-te do medo em flor!
Não temas, que a vida, em geral, é horrenda e sombria
E mascaramos e fingimos a beleza casta e luzidia
Para conseguirmos coexistir em paz, ante o real horror.
Pisa no palco e conta a história de samurais e ninjas!
(Ao encanto do conhecimento, não te restrinjas,
Apenas por que o mundo concreto se apresenta feio...).
Narra a vida como ela realmente é através do caos da dança!
Mostra a humanidade e seus ímpetos de mal e vingança.
Tinja em sangue as páginas da farsa que tanto receio...
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença