Sou eu que não durmo
Na falta do abraço
A rolar pela cama
A pensar no que faço
Sou eu que navego
Em mar agitado
Sem me libertar
Dos grilhões do passado
Tudo em mim sofre e canta
Tudo em ti me apavora
Parto em vôo infinito
Nesse instante de agora
Mas se vens por amor
Se consolas meu pranto
Arrancando essa dor
Nutrindo os sonhos de outrora
Retorno do vôo "infinito"
Nesse instante de agora
Silvestre Sobrinho
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados