Pelo avesso
Hoje acordei pelo avesso
Na minha retina habitava
Você bem vestida de nua
Do jeito que me encantava
Viajei, então, no seu corpo
No avesso da roupa que imaginava
Sou eu esse avesso da alma
Que a nada mais lhe compara
Sou eu no silêncio... ou na agitação
Das cordas avessas do meu violão
É o avesso da roupa que toca sua pele
E que sente os acordes do seu coração
É pelo avesso que eu teço
Esses versos libertos da minha prisão
É pelo avesso que eu vejo
Os seus poros... seu suor... sua emoção
Sou eu esse avesso da alma
Que a nada mais lhe compara
Sou eu no silêncio... ou na agitação
Das cordas avessas do meu violão

09/02/2017
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