Por muitas vezes acreditei no pai herói.
Idealizei, sonhei e acreditei em tudo que vi.
Brigava, discutia e até me zangava com suas posições.
Copiava, elogiava e me via um clone dele.
Mas uma noite vendo tv, assistir ele chora.
Um choro de saudade, e escrevendo sinto também vontade.
Pois o meu pai herói, é mortal, humano, sentimental.
Olhando ele lembrar-se do pai, com saudade.
Cantar a musica que meu avô cantava.
Uma musica simples, que até ele cantava para mim.
E descobrir que sempre tive amor dele.
Hoje me seguro no que falo, sinto e expresso.
Muito em parte pela força que este pai me ensinou a ter.
Mas naquela noite, vi que tanto ele como eu.
Ainda somos filhos de pais heróis.
Pais que nos carregam, nos ajudam, nos amam.
Hoje fico feliz de ter tido um pai herói.
Um homem duro, forte, seguro.
Com coração, sentimento, paixão.
Talvez um dia tenha coragem de dizer.
Eu te amo meu pai, pois sou seu filho e seu rebento.