SONETO A UMA NINFETA


Seu olhar tão sublime me encanta
Como o brilho da estrela matutina!
E o perfume que exala me alucina
Como faz uma sereia quando canta.
 
Os seus lábios roseados, uma mina
A ocultar os alvos dentes, e, é tanta
Lucidez que até parece uma ‘santa’,
Mas não é, é somente uma menina
 
Que inebria e me faz logo suspirar
Com seu corpo sedutor, e, eu poeta,
Perco assim a compostura ao idear
 
Mentalmente a beleza, uma faceta,
A induzir tal fulgor em quem olhar
A avidez que insinua uma ninfeta!
 
Autor: José Rosendo
(09/11/16)