Em todas suas mortes eu estive lá como espectador
E em quanto vivia sua razão era o que temia
Sua mente não se cala e não se contenta
Em todas suas formas de sofrer eu estava lá te curando
Enquanto as feridas eram costuradas a seda
O véu da sua inocência se sacramentava a lágrima
Se banhava a memórias de um maldito relicário
Detalhado a pétalas errôneas
São as feridas, são juras, são as marcas
Foi tudo isento e sacramentado
Para que a rosa não chore pela ausência da essência.


Era tudo sobre o calor de um abraço
Dispostos a sussurros ambíguos
De estar entre o abismo de sombras ou se manter ali
Agarrado ao que enxergava de luz
E aos poucos foi se dispersando deixando pequenos vínculos
Vínculos do que um dia eu fiz
São os rastros das amarguras.