ÀQUELA MUSA
Sempre a vejo por aí
parecendo zumbi.
Seu corpo
parece brincar
com a tristeza da vida
demonstrando total pensamento
da inexatidão do viver.
Perdido seu rosto caminha
com os olhos sentindo um nada.
Vejo-a,
e a tristeza abate meus pensamentos.
Percebo
a incapacidade do existir
ou
a inexistência do viver,
a existência ao acaso da humanidade.
Tomara que,
ao menos,
na intimidade da vida
sinta o corpo tremer
na hora do ápice do gozo sexual.

Deparamos que a imagem de pessoas que nos remetem à incapacidade do pensar. A existência é algo tão relativo que, de repente, somos hologramas criados para o simples existir, ou uma existência sem sentido. São Joaquim de Bicas- Minas Gerais
18/10/2016
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