Que será de mim,
Dos homens cada vez mais apartado?
Ficarei eu calado,
Por já não me lembrar o como falar?
Ou talvez tornar-me-ei melhor,
De tanto estar só;
E então, de tanta solitude,
Ganharei em troca a virtude.
Enquanto dos homens
Futilidade sobejar,
Eu prefiro a infelicidade ter que aguentar.
E não me digas que me falta a razão;
Digo-lhe que, para manter-me são,
Não me restara outra opção.
Lucas M.A
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