Sigo no chão o risco
do caramujo que passou por aqui a dias,
nele busco
saber da sociedade secreta,
dos que vivem neste planeta
sem o consentimento da razão,
vivem por que vivem,
por Eisntein,
Darwin,
densidade demográfica do coração...
Sigo a música das folhas das árvores,
visito suas cidades,
arranjo-me de flores de destinos,
meu sensorial mundo de menino
vem à tona,
debruço-me sobre a flor perfumada
como se, abatido, tivesse ido à lona...
A discrição se faz presente
entre santos e loucos,
bons e maus,
mortos e presentes...
Prieto Moreno
© Todos os direitos reservados
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