Da minha Nazarezinho
Posso falar com prazer,
Pois é pacata e heroica,
E gostosa de se viver!
Sua beleza é um canto
De ternura, vou dizer:
Como seu cartão postal
Tem o Serrote do Pico
Com a sua postura rara
Que eu pasmo logo fico!
Tendo inverno, tudo dá,
Logo o solo é muito rico.
Um outro ponto turístico:
O Olho D’Água do Frade
Com sua grandeza ímpar
É um poço de bondade,
Com certeza, nunca seca
Digo com sinceridade.
Pra enfeitar a paisagem
Tem a – Santa Catarina –
Uma Serra monumento
Que fica em nossa retina
Gravada com puro amor
Como uma obra Divina.
Mas, o casarão do Jacu
É outra memória viva
Onde a família Pereira
Fez a sua história altiva,
Pra se tornar um museu
Só falta uma iniciativa.
Tem a pedra do cancão,
Um lajeiro a céu aberto
Com barrocas esculpidas
Pala natureza, é correto...
São feitos que só o tempo
Dá a resposta, por certo.
O Engenho João Luiz
É o único que funciona
Desde o século dezenove,
E, o dono não abandona,
Seu passado tem história
Que prende e emociona.
E o nosso Rio Piranhas?
Falar dele eu me arisco,
Hoje seco, sem inverno,
Mas belo tal um corisco,
Vive à espera de chuvas
Ou águas do S Francisco.
O pouco que aqui narrei
O fiz com muito carinho,
Se escapou algum detalhe
Foi um mero desalinho,
Porque beleza não falta
Na minha Nazarezinho!
Autor: José Rosendo
(18/07/16)
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele