Os indigentes !
 
 
Por habitação o albergue das calçadas
Mal se distinguem dum monte de entulho
Iguais caveiras, nas ruas estiradas;
No frio inverno que ronda o mês de julho.
 
Homens sem lei, cidadãos sem patrono
Que têm por teto o céu, por base a terra,
Do governo, têm apenas o abandono,
Por ser uma parcela que não berra  !
 
No silêncio mais profundo, como um sono,
Vivem na mísera condição de excluídos
São a própria síntese dos sem lei, sem dono
 
Nosso governo, emerge com eles no mesmo sono
No palácio da sorte, são confundidos
Como sendo eles, filhos de outro trono !
 
Porangaba, 25/06/2016 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
                                                             

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