A Todos que não amam a vida.
Tudo sombrio. A mansidão e mortal silêncio
Que é sinônimo da morte. E o pesadelo o qual cultivo,
É fruto de guerras e abusos e ninguém mais está vivo,
A não ser os vermes a roerem cadáveres. Este fim, quem vence-o?
Explosões de carnes podres em gêiseres de sangue.
Pestes e miséria e fome e consumo conspícuo de todos os recursos!
O que foi para o "bem", agora é o mal em detalhados discursos
De aniquilação a afundar a humanidade em diabólico mangue!
Olho para um futuro de vilipêndio e há no meu olhar - sombra...
Não há paraíso ou éter e tampouco a verdejante alfombra,
Que reserva a ideia de descanso tranquilo e eterno...
Há um futuro negro nos aguardando. Um contínuo e medonho horror.
Procuramos por isto e cavamos e chafurdamos a suprema dor
Em todos os atos e pensamentos... E construíremos o mítico inferno!
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença