É triste o morrer da tarde...
Silencioso um manto negro desce
como se de luto cobrir-se o horizonte
E em silêncio rezasse uma prece.
É triste o morrer da tarde...
O crepúsculo aos poucos escurece
Como se de luto cobrirse a fonte
Onde a água fria amanhesse.
A noite tangendo o horizonte
Esfriando o sol e eu...
A lua espelha na fonte...
A tarde morreu, morreu!
Carlos Cintra
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados