Será que o amor e a paixão uma vez vividos,

Realmente morrem ou apenas não lembramos

Deles por perdermos contato?

Estamos mesmo imunes? Superamos a pessoa?

Ou nos enganamos pelo resto de nossas vidas?

 

Habitando a memória, elas vivem em nós...

Martirizando o coração, uma notícia, um encontro,

Uma visão com tais indivíduos cria um lampejo de sentimentos

Que julgávamos olvidados, e em verdade, não estavam...

 

Como não titubear diante do que construímos para nós,

Quando há memórias tão intensas?

E, ao que parece, precisamos nos lembrar (e sofrer)

Para sentirmos que houve amor na vida,

Que tivemos significado enquanto existimos...