Assassinando Jesus

Assassinando Jesus

No olhar o pedido de socorro.
No corpo as marcas de uma vida estigmatizada por escolhas mal sucedidas.
Nas ruas, nos becos, nas calçadas; crianças, jovens, adultos e idosos que vivenciam os burilamentos de uma existência “distante” da felicidade.
O desequilíbrio promove uma sucessão de escolhas fatais.
Na nossa casa uma mesa farta, nas ruas irmãos famintos, com os lábios desidratados, implorando por um gole de água.
O egoísmo e o orgulho são os mestres da perdição humana.
Todos os dias matamos Jesus, com as nossas práticas funestas.
Amar a Deus é cumprir com suas leis, vivenciando a caridade, doando abraços, olhares, palavras.
Precisamos dar as mãos rumo ao progresso da nossa realidade.
O mundo exterior é o resultado das nossas vibrações, diante do ato de doar-se sem promover os questionamentos.
Façamos da caridade uma prática humildemente difundida no decorrer da vida cotidiana.
Não podemos transformar o mundo, mas somos suficientemente capazes de corroborarmos com a regeneração do mesmo.
Chega de violência, de excessos, da busca indiscriminada por sensações.
Jesus é o nosso modelo guia, que suas ações possam nos inspirar, nos despertar.
Exilemos os nossos equívocos, visando a interpretação do amor supremo.
Quando negamos o auxílio a um irmão, negligenciamos as oportunidades da vida.
A racionalidade aguça de forma errônea o juiz de valor.
A nossa inferioridade nos cega diante dos resquícios de verdade.
O mundo está carente de abraços e sorrisos.
Não assassinemos Jesus com as nossas atitudes egoístas, que Ele possa renascer todos os dias através das nossas ações e pensamentos benévolos.