Calo-me pelo calo a mim imposto
Faço-me escutar pelos ouvidos atentos com intento
intento de ajudar, de fazer brilhar a chama da esperança
esperança já indisposta, cansada, abatida.
Tem sim, tem sim
não é conversa fiada
um pedaço de esperança
guardado para esses dias mornos, turbulentos, alegóricos.
Espera-se, em tudo, a esperança já desperta
revigorada, saída da inércia. Ela há de brilhar novamente.
Não há presente mais precioso do que a esperança para se dar
e para se receber. Ela é a nossa razão de ser, dádiva maior não há.
eu tudo, eu nada, eu rogo
Quem sabe falo asneiras, quem sabe discurso besteiras.
Mas a esperança será sempre verdadeira, sempre uma fala derradeira,
pois será a última a vir a falecer. Quem sabe não teclo a verdade.
Sempre guarde-a no compartimento mais caro de seu coração.
Eu nunca, eu sempre, jamais a esquecerei, amiga minha, nossa
nos momentos mais difíceis da nossa existência. Por isso, tenhamos paciência.
Ela ainda está viva!
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