Tempo...
Tempo...
Tempo pára,para que eu tenha o
tempo de pensar;penso no
tempo de nossas almas gêmeas,tua alma fêmea,e no
tempo que fomos uma só carne,fomos nesse
tempo uma só alma também.
Tempo...
Tempo...
Tempo somos nesse
tempo estrelas viajando no infinito cosmo
do universo humano indecifravél e magistral.
Tempo que passa entre nós como um vento,e noutros
tempo malancólico,mera brisa suave a lamber nossos
tempos de lembranças.
Tempo...
Tempo...
Tempo meu que foi
tempo teu,que meu deu
tempo de certeza do
tempo do amor teu por mim.
Tempo...
Tempo...
Tempos magros,de afagos perturbados e que ninguém teve
tempo de falar foi do nosso
tempo de amar,mas como todo
tempo tem seu começo,meio e fim,nosso
tempo assim...acabou,giramos em
tempo de lembranças,dando voltas como os ponteiros do
tempo dos relógios na parede,meu
tempo contigo acabou,e nesse olhar teu que me fita através dessa foto na moldura,só o
tempo de te amar é que nunca terá
tempo de ter fim.

Charles Feitosa de Souza
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