O que é feito dos amores que foram e não são mais?

Perdem-se no ar até encontrar um outro alguém?

Transcendem ao infinito, indo muito além

Do mar astral de enigmáticas estrelas em um longínquo cais?

 

Dissemos em um passado distante que não esqueceríamos,

Mas esquecemos e foi debalde o juramento.

Há vagas memórias em meu túrbido pensamento,

Todavia, não há preocupação em cumprir o que queríamos...

 

Um dia o olvido será supremo, será completo.

(O que houve com o sentimento antigo? Morreu e foi enterrado?).

Continuamos sem hesitar, ignorando o que se passa...

 

Estas lembranças soam distantes como um vexame secreto.

Os bons momentos foram superados pelo mal exumado:

Recordações de ideais tão fantasiosos que só trouxeram desgraça...