Cá estou,em colinas distântes,
abosorto em meus próprios pensamentos,
viajo em silêncio meus olhos profundos e cansados
no trilho da restia do sol que sangra atrás do mar.
Queria,como queria eu voar,
voar tão alto essa vastidão do céu só pra continuar
vendo o sol,não ver a noite
e nem as constelações de escorpião e capricórnio.
Capricórnio é você,
Capricórnio continua a brilhar no céu escuro e só
se apaga no romper do dia.
Vejo esse mar,e o fim de suas ondas
na arrebentação entre as areias e as rochas enegrecidas,
enegrecido está meu coração,malogrado,cheio de chagas
sentimentais e que também se arrebenta no peito.
O mar em mim,
eu no mar,o mar revolto dentro do eu.
O mar de dor,tempestuoso,assustador.
O mar e um coração sem porto seguro,escuro,negro
gelado.
O mar,o mar e eu
eu no mar...o mar n'eu.
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