Tic tac..uma hora.

Tic tac...meia hora

Tic tac..meia noite,noite inteira na janela.

O tempo corre na poeira da via láctea,

no girar do meu pulso em movimento quando escrevo

esse poema.

Meio dia...um dia inteiro pra sonhar

Meia noite...uma noite inteira pra amar,pra olhar

a vida que se passa no silêncio desse quarto.

Um quarto da hora se vive,

um terço da vida se vai na batida magistral do relógio da

igreja,do relógio no meu pulso...pulsa as batidas

do meu pobre coração,ão de ir meu suspiro

quando tic tac a morte  bater e abater meu espírito para além

dessa vida bandida,marginal.

A hora um dia chega para todos,mesmo que com cem

horas de vida nesse mundo...tic...tac...os ponteiros giram

na roda de nossa existẽncia,o sol gira pelo céu até a falência

e existência efêmera do crepúsculo entardecer,e a noite chega

revelando as constelações de escorpião e capricórnio o céu não é mais o limite pra sonhar e

sentir saudades.

Tic...tac...

Tic...tac...na hora de nossa morte...amém.

Charles Feitosa de Souza
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